23.04.2015

É possível nadar contra a maré tecnológica?

Sua empresa é a favor ou contra da maré tecnológica?

A tendência de todo negócio é o lucro zero a longo prazo. Isso ocorre graças à entrada de novos concorrentes e produtos substitutos, além do próprio conhecimento sobre o negócio deixar de ser segredo. Desta forma, muito mais gente aprende a desenvolver praticamente qualquer produto ou serviço. Apesar das consequências para os negócios nem sempre serem boas, o público agradece – passa a ter mais opções, melhores preços, mais players de mercado etc. No Mundo Digital, graças à velocidade da comunicação, essa realidade é ainda mais notável do que na era analógica.

Hoje a acessibilidade a determinados produtos ou serviços a preços mais razoáveis acaba por mexer no mercado como um todo. Por exemplo, será que um profissional que aposte no curso de datilografia ou informática tem espaço no mercado de trabalho? E uma vídeo-locadora? Isso ainda é atraente para o mercado?

É muito importante que as empresas fiquem atentas às oportunidades e ameaças do Mundo Digital.

Li estes dias um artigo sobre um restaurante que admitiu sofrer com as novas tecnologias. Não posso comprovar a veracidade da história, mas para o objetivo deste breve artigo ela é elucidativa. O gerente do restaurante teria descoberto que as pessoas andavam mais ansiosas, menos atentas aos pratos e pedidos, menos interativas com seus pares – tudo por conta da onipresença de Whatsapp, Facebook, Instagram e afins no ambiente. E que, por fim, passaram a reclamar mais do restaurante. Seja verdade ou não, o caso serve para a seguinte reflexão: adianta o responsável pelo restaurante reclamar? Ou seria mais adequado ele encontrar uma forma de se adequar ao novo cenário tecnológico? Leia aqui o artigo.

maré tecnológica

Direitos autorais: RetroClipArt – Bigstockphoto.com

Pensei em formas de aproveitar o uso da web nas mesas em prol do tal restaurante. Um bom começo seria oferecer wi-fi gratuita a todos os clientes, com uma abertura “forçada” no Trip Advisor ou Fanpage do Facebook, incentivando assim o checkin e avaliação. Também, um treinamento para a equipe, que aprenderia como melhor lidar com os distraídos obcecados pelos seus smartphones. Seria também interessante solicitar um breve cadastro, construindo assim uma base de dados com o perfil dos habitués da casa. Através deste cadastro, sabendo as preferências de cada indivíduo, o restaurante poderá chamar pessoas específicas para dias de menus especiais que combinem com o seu gosto, promoção de bebidas e até mesmo premiações por volume de vindas à casa. Mais – será possível até mesmo lembrá-lo de datas importantes em sua vida – aniversários de namoro, casamento, filhos, pai, mãe e o que mais os criativos do restaurante puderem conceber.

Por essas e outras prefiro apostar na adaptação à realidade digital. Ignorar ou enfrentar os avanços tecnológicos nunca se mostrou um bom caminho. Lembremos da história da Kodak, que apesar de ter inventado as câmeras digitais, não apostou nelas por querer manter em alta a venda de seus filmes fotográficos. Acabou que em 2012 pediu concordata Leia aqui artigo da época, e hoje tenta se reerguer das cinzas fabricando smartphones e tablets Android. Curiosamente, após chegar ao fundo do poço, hoje a Kodak busca uma oportunidade no mesmo Mundo Digital que a engoliu.

 

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